A economia brasileira gerou 394.989 empregos com carteira assinada em outubro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Ministério da Economia.
O saldo é a diferença entre as contratações e as demissões. Em setembro, o país registrou 1.548.628 contratações e 1.153.639 demissões.
Esse foi o quarto mês positivo de criação de empregos com carteira assinada, de acordo com dados oficiais.
Também foi o melhor resultado, para meses de outubro, desde o início da série histórica, em 1992, ou seja, em 29 anos. Até então, o melhor valor, para esse período, havia sido registrado em 2009, quando foram abertas 230.956 vagas com carteira assinada.
Criação de empregos formais em 2020
Contratações menos demissões
114.208114.208
224.427224.427
-268.062-268.062
-939.663-939.663
-362.262-362.262
-24.541-24.541
139.712139.712
244.020244.020
313.564313.564
394.989394.989
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
-1.250k
-1.000k
-750k
-500k
-250k
0
250k
500k
JANEIRO
114.208
Fonte: MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Parcial de 2020
No acumulado dos dez primeiros meses deste ano, houve a perda de 171.139 empregos com carteira assinada. Com isso, houve piora na comparação com o mesmo período do ano passado (+841.589 vagas formais). Esse também foi pior resultado, para esse período, desde 2016 - quando foi registrado o fechamento líquido de 751.816 postos de trabalho com carteira assinada.
As demissões no acumulado do ano refletem o impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho brasileiro, que gerou recessão na economia brasileira. No Brasil, estimativa mais recente dos economistas dos bancos é de uma queda de 4,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Entretanto, nos últimos meses, dados já apontam para uma recuperação do nível de atividade e saída da recessão.