Após STF impedir reeleição no Congresso, Maia defende nome que mantenha 'independência'



 O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), recebeu com tranquilidade a notícia de que não poderá concorrer a reeleição. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu barrar a possibilidade nas duas Casas Legislativas em decisão divulgada neste domingo (6).


 


Na manhã desta segunda-feira (7), Maia garantiu que nunca teve intenção de disputar a eleição e que tem cerca de cinco nomes ao seu lado no projeto de eleger um presidente que "mantenha a independência da Casa". 


 


Os nomes citados por Maia são dos deputados Aguinaldo Ribeiro (PP), Baleia Rossi (MDB), o baiano Elmar Nascimento (DEM), Luciano Bivar (PSL) e Marcos Pereira (Republicanos). Ele ressaltou a possibilidade de nomes do PDT, PSD, PT.


 


Rodrigo Maia concedeu entrevista à jornalista Andreia Sadi, na GloboNews, e citou inúmeras vezes a palavra "independência" ao citar o que é necessário para a Casa neste momento. 


 


"Precisamos manter a Câmara livre da interferência de outros poderes, precisa ser independente, harmonizar e ter diálogo, mas sem interferência", disse o presidente da Casa. "Quero trabalhar a favor da Câmara dos Deputados, que durante muitos anos foi uma apêndice dos governos, e desde minha presidência, modéstia a parte, manteve independência e diálogo", analisou Maia. 


 


O STF decidiu, por seis votos a cinco, barrar a possibilidade de reeleição tanto de Maia quanto do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) (leia aqui). Para a maioria dos ministros, a recondução é inconstitucional. O voto do presidente do STF, Luiz Fux, não foi divulgado. Mas ele divergiu do voto do relator Gilmar Mendes, que autorizava a reeleição. No final da noite deste domingo foram publicados os votos dos ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, que se posicionaram contra a reeleição no Congresso e sacramentaram o resultado.


 


Maia diz ter recebido a notícia com tranquilidade, e ressaltou que a decisão precisa sempre ser respeitada.


 


O democrata ressaltou que o grupo dele vai se empenhar na eleição do Legislativo, mas que não vai estar contra governo e nem o nome favorito do Planalto para presidência da Casa, do deputado Artir Lira (PP-AL). 

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