José Eduardo desabafa sobre situação de profissionais de eventos e dispara: “Assaltante tem direito a auxílio e o cidadão de bem não”

  



Jornalista foi o entrevistado do programa PNotícias na manhã desta sexta-feira

O comunicador José Eduardo voltou a desabafar sobre a situação dos profissionais de eventos, que estão sem trabalhar há um ano devido à pandemia do coronavírus. Em entrevista ao programa PNotícias, da Piatã FM, na manhã desta segunda-feira, ele apelou pela ajuda dos governantes e fez duras críticas à classe política. Ainda segundo o jornalista, o setor de eventos é um dos mais afetados e nada tem sido feito para ajudá-los.


“Isso é o retrato fiel de um país atrapalhado. De um governo completamente perdido, onde não priorizam os setores. Se eu fosse o prefeito, governador, uma autoridade desse país, eu sentava com o secretariado e perguntava qual é o setor que mais prejudicado. Sem sombra de dúvidas, o setor de eventos. O músico, o show, a quantidade de gente que está desempregada, faz um levantamento pra mim aí. O setor que a gente tem que ver que está acabado. Caminhoneiro, músico, carregador de som. Não estou falando dos grandes artistas, estou falando dos pequenos. É inconcebível, fora do eixo, nos não termos uma prioridade nesse país. A prova disso é o setor de eventos, que mexe com a vida de muita gente. O mercado tá parado. Tem que ter um auxílio pra eles”, desabafou. 


Ainda de acordo com José Eduardo, o setor de eventos não quer a realização de shows em meio a pandemia, e sim apenas um auxílio por parte dos governantes. 


“A maior injustiça feita no Brasil, ninguém olha por eles. Quando passa o carnaval, sobe prefeito, governador e deputado no trio, ficam acenando pro povo. Mas são incapazes de chegar hoje e olhar para o setor de eventos. Eu falo do técnico de som, do contrarregra, de todos aqueles que fazem o show acontecer. Estão morrendo de fome”, afirmou. 


Por fim, o apresentador voltou a desabafar sobre como o Brasil vem enfrentando a pandemia do coronavírus. Segundo ele, a desorganização das autoridades tem sido o maior problema. 


“O país é tão infame, tão louco, a gente vive um hospício tão absurdo que o preso tem direito ao auxílio e é vacinado antes do cidadão de bem. Pelo amor de Deus, assaltante e traficante antes de mim de um policial militar. As autoridades não são organizadas, isso é um absurdo”, finalizou.

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