Avaliação é que o petista atrapalha os planos de Bolsonaro de se capitalizar entre os mais vulneráveis e força o presidente a colocar a vacinação e combate à pandemia como prioridade – algo que ele nunca fez.
Lula faz pronunciamento na sede do Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo (SP), na quarta: ex-presidente defendeu vacina — Foto: Andre Penner/AP
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou ou ex-presidente Lula elegível não foi comemorada pelo Palácio do Planalto mas, sim, vista com cautela. Nos bastidores, integrantes do governo admitem que sempre torceram pela polarização com o PT em 2022 – mas não com Lula como rival e, sim, um outro candidato do partido.
O governo tem monitorado os desdobramentos políticos da decisão do STF que liberou a candidatura de Lula e feito análises reservadas.
Ainda há uma expectativa no governo, segundo relatos obtidos pelo blog, que o STF dê a palavra final a respeito da candidatura ou não de Lula.