Distrito Federal tem quase 10% das pessoas que aguardam na fila do transplante de coração

Quase 10% das pessoas que estão na fila de espera para um transplante de coração são do Distrito Federal, o que equivale a 38 pessoas. Segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), até 16 de agosto deste ano, 386 pessoas estavam à espera de transplante cardíaco.


O apresentador de TV Fausto Silva, o Faustão, recentemente entrou na fila de espera pelo órgão. Ele tem 73 anos, sofre de insuficiência cardíaca desde 2020 e está em diálise. São Paulo, o estado do apresentador, tinha 180 pessoas que aguardavam um coração em julho deste ano, segundo a Central de Transplantes do estado.

O coração é o quinto órgão mais demandado na fila do SNT, que é gerido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A lista de espera é única, independentemente se o hospital é particular ou público, e os receptores (pacientes que estão na fila) são separados de acordo com as necessidades, tipo sanguíneo, altura, peso e outras especificações técnicas. As pessoas aptas para transplante já esgotaram as possibilidades de recuperação e tratamento, e a única opção que resta é a substituição do órgão.

Gabriella Ribeiro Christmann, diretora da Central Estadual de Transplantes do DF, explica que, quando um doador aparece, o próprio sistema gera uma lista de pacientes compatíveis e que a prioridade é que o órgão continue no estado de origem. Ela também ressalta que o transplante depende do fato de o paciente selecionado estar em condições de receber o órgão — ou seja, estar com os exames e a medicação em dia.


A diretora esclarece ainda que, para ser doador de órgãos, é necessário que a pessoa deixe essa intenção clara aos familiares. "Não precisa deixar registrado em cartório. Se a sua família for ciente da sua vontade, é isso que vai fazer essa doação ser viável", completa.


O acompanhamento da posição e evolução na lista de espera de doação de órgãos é possível através deste link.

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