Desde o dia 23 de janeiro de 2020, um estelionatário tem se aproveitado da imagem de um renomado jornalista para aplicar golpes em milhares de pessoas. Usando um perfil falso no Facebook, o golpista se passa pelo profissional, prejudicando inúmeras vítimas ao longo dos anos. Em uma tentativa desesperada de proteger sua identidade e alertar a plataforma, o jornalista tem feito denúncias constantes, apresentando todas as provas possíveis para derrubar a conta falsa.
No entanto, em um grave erro de sistema, o Facebook derrubou várias vezes o perfil verdadeiro do jornalista – utilizado por ele para fazer as denúncias – enquanto permitiu que o perfil do golpista continuasse ativo. Esse ciclo de injustiça se repetiu inúmeras vezes, prejudicando o jornalista e aumentando a impunidade do criminoso.
Denúncias Ignoradas e Golpes Continuam
Mesmo com as constantes tentativas de remoção do perfil falso, a plataforma tem reiterado que a conta do golpista "não viola nenhuma política da comunidade". Essa resposta contradiz as provas fornecidas pelo jornalista, que incluiu documentação oficial, fotos e vídeos que comprovam sua identidade real. Apesar de todas as evidências, o perfil falso permanece ativo, enganando mais pessoas a cada dia.
O jornalista, indignado com a falta de ação do Facebook, decidiu entrar com uma ação judicial. Ele buscará uma indenização por danos morais, além de exigir que a plataforma seja responsabilizada pela ineficiência no combate ao golpe. O objetivo é não apenas remover o perfil falso, mas também garantir que essa situação não se repita com outros usuários.
Necessidade de uma Lei que Proteja os Usuários
O caso levanta uma discussão urgente sobre a necessidade de uma legislação mais rigorosa no Brasil para regular a atuação das redes sociais, garantindo maior segurança para seus usuários. O Supremo Tribunal Federal, juntamente com o Senado, deve criar uma lei que obrigue as plataformas a revisar suas políticas de segurança e tomar medidas rápidas e eficazes em casos como esse.
Até o momento da publicação desta matéria, o Facebook não se manifestou sobre o caso, e o perfil falso continua ativo, lesando mais pessoas com golpes. A expectativa é que as autoridades brasileiras tomem providências, pressionando a plataforma a agir de maneira mais responsável e garantindo que outros usuários não passem pela mesma situação.
Essa é mais uma amostra de como o Facebook, ao atuar no Brasil, tem falhado em proteger seus milhões de usuários, permitindo que criminosos continuem a se aproveitar de suas falhas sistêmicas para prejudicar a sociedade. Que medidas urgentes sejam tomadas para evitar que isso aconteça com mais pessoas.
Resposta do Facebook à Denúncia: "Não Removeremos o Perfil"
Em uma das respostas do Facebook a uma das denúncias enviadas pelo jornalista, a plataforma afirmou o seguinte:
"Não removemos o perfil. Para que nosso processo de análise seja o mais justo possível, usamos o mesmo conjunto de Padrões da Comunidade para analisar todas as denúncias. Após a análise, concluímos que o perfil segue nossos Padrões da Comunidade. Sabemos que isso pode ser inconveniente. Por isso, recomendamos que você explore as opções disponíveis para controlar o que vê. Se você quiser nossa análise de algo específico em um perfil, denuncie o conteúdo (por exemplo, uma foto) e não o perfil todo. Se você discordar da decisão de não remover esse conteúdo, pode solicitar uma análise em até 180 dias."
Essa resposta tem sido recorrente em todas as tentativas do jornalista de derrubar o perfil falso que utiliza sua imagem. Mesmo após enviar diversas provas documentais e visuais, o Facebook insiste em não tomar medidas para remover a conta do golpista.
Facebook Ignora Denúncias de Perfis Falsos e Falha em Oferecer Suporte Adequado aos Usuários
Além de permitir que um estelionatário utilize a imagem de um jornalista para aplicar golpes por anos, o Facebook tem demonstrado uma grave falha em oferecer canais de suporte acessíveis para seus usuários. A plataforma, que conta com milhões de usuários no Brasil, não disponibiliza nenhum e-mail para que as vítimas possam denunciar perfis falsos ou outras violações de forma mais direta e efetiva.
A ausência de uma central de atendimento com pessoas reais e qualificadas para resolver esses problemas agrava ainda mais a situação. O jornalista vítima de um perfil falso no Facebook denunciou o estelionatário diversas vezes, enviando documentação comprovando sua identidade. Contudo, a plataforma permaneceu inerte, não apenas ignorando suas denúncias, mas também derrubando sua própria conta, enquanto o perfil do golpista continua ativo.
Essa falha de comunicação entre os usuários e o Facebook resulta em processos demorados e frustrantes. Muitos usuários prejudicados, como o jornalista, acabam recorrendo à Justiça para que suas reclamações sejam atendidas, visto que a plataforma não parece disposta a resolver tais questões de forma interna. Somente com a intervenção judicial, as vítimas têm alguma chance de obter respostas e soluções, o que evidencia a ineficácia da empresa em seguir as próprias políticas que estabelece.
A Plataforma Não Obedece as Leis Locais
O Facebook, ao operar no Brasil, tem demonstrado desrespeito às leis nacionais e, muitas vezes, às próprias políticas que afirma defender. A falta de um canal eficiente para denúncias e a demora na resposta aos usuários ferem o direito dos cidadãos à proteção de sua imagem e dados. Com milhares de notificações enviadas sem resposta ou ação efetiva, o estelionatário segue aplicando golpes, sem que a plataforma se manifeste ou corrija o erro.
Essa situação levanta a necessidade urgente de revisão e aprimoramento das políticas das redes sociais. Se o Facebook não é capaz de cumprir as próprias diretrizes de segurança e proteção, as autoridades brasileiras devem agir para criar mecanismos que protejam os usuários e garantam que essas violações não continuem impunes.
Ação Judicial e a Esperança de Mudança
Agora, o jornalista, ao acionar a Justiça, espera não apenas a remoção do perfil falso, mas também uma indenização por danos morais, além de exigir que o Facebook seja responsabilizado pela falha contínua em proteger suas vítimas. A falta de comunicação direta com a empresa é um problema global, e os usuários brasileiros, que muitas vezes são lesados, não encontram outra alternativa a não ser recorrer aos tribunais.
Até o fechamento desta matéria, o Facebook não ofereceu qualquer resposta sobre o caso, e a conta falsa ainda está em operação, aplicando golpes livremente. As vítimas, assim como o jornalista, esperam que as autoridades brasileiras tomem providências firmes para garantir a segurança nas plataformas digitais, e que o Facebook finalmente passe a obedecer às leis e regulamentos do país onde atua.
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